Showing posts with label geopolítica. Show all posts
Showing posts with label geopolítica. Show all posts

Monday, 29 September 2025

Thoughts and paths: a wider view of some geopolitic dimensions

Victor Angelo's public interventions address the intricate and rapidly evolving landscape of global geopolitics, underscoring the imperative for enhanced, authoritative, international mechanisms to manage crises rooted in human security, justice, and democracy. His views try to elucidate the transformation of conflict dynamics post-Cold War and the paramount importance of key values --cooperation, trust, dignity and human rights -- in global affairs.

Global Challenges Surpassing Responses: The swift and complex changes in geopolitics have created a disparity between global challenges and the capacity of existing international mechanisms to address them effectively. Leadership's Impact on Crises: Ethical and competent leadership is essential for peace and stability, with leaders acting as agents of change or contributors to conflict, highlighting the need for principled diplomacy that balances national interests and universal values. 

Centrality of Human Security: Human security, which integrates national protection with human rights, democracy, and economic opportunities, emphasizes empowerment and civic participation in crisis contexts.

Shift from State-Centric to Individual Focus: Post-Cold War conflicts have transitioned from interstate to internal, with individuals becoming central to international affairs paradigms. However, we are witnessing at the same time a return to interstate conflicts. This time they combine classical means of war with hybrid, digitally based attacks and sanctions of different nature.

Role of Civil Society in Peacebuilding: Civil Society Organizations and community groups have become indispensable partners in conflict resolution, although international bodies continue to struggle with effectively engaging local and traditional authorities. Good Governance and State Fragility: Good governance, encompassing accountability, human rights, and political pluralism, as well as social progress and full respect for the nature, is crucial to preventing crises; failing states lose control of core key sovereignty functions, thereby risking instability and conflict. For the first time since 1945, developed states are also entering in a political and social downwards spiral.

United Nations' Pivotal Role: Despite criticisms, the United Nations remains the central institution for legitimizing and managing peace and security efforts, with the Security Council supposed to play a key role through resolutions and mandates. Challenges in Peacekeeping Mandates: Security Council mandates are often broad and challenging to implement, with issues such as host nation consent and mission coherence complicating peacekeeping effectiveness. Complexity of Modern Conflicts: Contemporary conflicts are asymmetric and multifaceted, necessitating coordinated multidimensional responses that consider political, military, and economic factors, including the economic drivers of conflict.



Friday, 29 August 2025

Uma outra leitura AI do meu texto de hoje no Diário de Notícias

 

O Contexto de "Uma Rentrée Pouco Promissora" por Victor Ângelo

No texto "Uma Rentrée Pouco Promissora", hoje publicado no Diário de Notícias (29/08/2025), Victor Ângelo oferece uma perspetiva sombria e crítica sobre o cenário político e internacional. O autor compara o panorama do ano anterior, que já considerava "inquietante", com o atual, que agora descreve com uma falta quase total de esperança.


Tópicos Principais e Argumentos

O autor estrutura a sua análise em vários pontos centrais:

  1. Ameaças Globais e a Vitó́ria de Trump: O texto inicia com uma reflexão sobre as preocupações de 2024, nomeadamente a intensificação de conflitos e as eleições presidenciais nos EUA. O autor aponta a vitória de Donald Trump como um fator crucial que agravou as tensões, reforçando regimes autoritários e ideias ultrarreacionárias em todo o mundo. A sua inquietação inicial, que ainda continha alguma esperança, esvaiu-se quase por completo.

  2. O Declínio da Governação Democrática: Ângelo lamenta a prevalência do abuso de poder, a aposta em soluções militares em detrimento da diplomacia e o desprezo pela lei internacional e pelos países mais fracos. Estes traços, na sua opinião, estão a marcar o presente e a escurecer o futuro da comunidade de nações que valoriza a democracia.

  3. A Corrida pela Inteligência Artificial (IA): O autor introduz a competição acelerada entre superpotências — especialmente EUA e China — pelo domínio da IA. Ele argumenta que esta corrida tecnológica é um novo pilar das rivalidades globais, com altos riscos de conflito, dado que a supremacia na IA se traduz em superioridade económica, militar e geopolítica.

  4. A IA como Pilar da Defesa Moderna: Usando o exemplo da Ucrânia, Ângelo ilustra como a tecnologia digital e a IA se tornaram fundamentais para a soberania e a defesa nacional. Ele menciona o uso de informações de alta precisão, sistemas de satélites como o Starlink e a proteção contra ataques cibernéticos, concluindo que a força militar de um país está agora diretamente ligada à sua capacidade de usar a IA.

  5. Proposta de Investimento em Defesa: Face à necessidade de aprofundar os investimentos em defesa, o autor sugere que uma grande parte dos fundos alocados pelos países da Aliança Atlântica seja investida na revolução digital e na formação de quadros em cibernética e indústrias de IA. Esta estratégia, defende ele, seria duplamente benéfica, servindo tanto para o progresso civil como para a defesa dos valores ocidentais.

  6. A Irrelevância das Nações Unidas: O texto critica a crescente irrelevância das Nações Unidas, que se encontra sem recursos e quase sem capacidade de intervenção, apesar do número de conflitos ativos ser o mais elevado desde 1945. Ângelo responsabiliza os EUA e a China por não honrarem as suas contribuições, o que estrangula financeiramente a organização e a afasta da sua missão principal de promover a paz e a segurança.

  7. A Rentrée com Putin e Líderes Europeus: Por fim, o autor sublinha a falta de "espinha dorsal" dos líderes europeus na sua interação com Donald Trump. Ângelo menciona o encontro entre Trump e Vladimir Putin no Alasca, bem como a reunião de Trump com líderes europeus. Ele descreve esses eventos como inconcebíveis, em que Putin usou Trump para ganhar tempo na guerra contra a Ucrânia e os líderes europeus se contentaram com a "ilusão" de uma reunião de paz. Para o autor, estes episódios marcam uma rentrée sem sinais animadores.

O meu texto da rentrée: os pontos essenciais

 Resumo do meu texto de opinião que hoje publico no Diário de Notícias. 

https://www.dn.pt/opiniao/uma-rentr%C3%A9e-pouco-promissora

O panorama político e internacional para 2025/2026 é marcado por desafios crescentes e complexos, com tensões geopolíticas intensificadas, especialmente entre grandes potências, e uma diminuição da esperança em soluções pacíficas e democráticas.

  • Cenário internacional inquietante: Em 2024, já se previa uma intensificação das crises e conflitos, com as eleições nos EUA como ponto crítico, cujo resultado poderia agravar tensões globais e fortalecer regimes autoritários. A esperança então existente diminuiu significativamente neste novo ciclo político. 

  • Competição pela supremacia em Inteligência Artificial: A rivalidade entre EUA e China na área da IA é decisiva para o domínio econômico, militar e geopolítico, tornando-se um campo de rivalidades e riscos de conflito. 

  • Importância da IA na defesa nacional: O conflito na Ucrânia evidencia como a IA e tecnologias digitais, como satélites e drones, são fundamentais para a soberania e defesa legítima, alterando a percepção da força militar. 

  • Crise nas instituições internacionais: As Nações Unidas enfrentam grave falta de recursos, comprometendo sua capacidade de mediar conflitos e promover a paz, agravada pela inadimplência financeira de potências como EUA e China, o que ameaça sua relevância global.